De acordo com a Dra. Dayse Ketren Souza, viver com esclerose múltipla (EM) pode apresentar desafios significativos, mas com o apoio adequado e estratégias eficazes, é possível manter uma boa qualidade de vida. A doença, que afeta o sistema nervoso central, pode causar uma variedade de sintomas, desde fadiga até dificuldades motoras. No entanto, as escolhas diárias, como alimentação, exercício e suporte emocional, desempenham um papel crucial em minimizar os impactos e promover o bem-estar.
É importante lembrar que cada pessoa com EM é única, e as estratégias devem ser personalizadas. Embora não exista uma cura definitiva, os avanços no tratamento e na gestão dos sintomas têm possibilitado uma vida mais plena para muitas pessoas diagnosticadas com a doença.
Como adaptar a rotina diária para viver bem com esclerose múltipla?
Pacientes com esclerose múltipla podem se beneficiar de ajustes na rotina para lidar com a variação de sintomas. Por exemplo, distribuir as atividades ao longo do dia e evitar sobrecarga pode prevenir a fadiga excessiva. Também é útil adotar uma rotina consistente de sono, pois o descanso adequado ajuda a combater a cansaço e melhora a clareza mental, conforme explica Dayse Ketren Souza.
Além disso, o uso de ferramentas e dispositivos de apoio, como cadeiras de rodas ou bengalas, pode ser necessário conforme a progressão da doença. Ajustar o ambiente doméstico para torná-lo mais acessível, com móveis adequados e ambientes bem iluminados, também contribui para o bem-estar geral. Assim, com esses cuidados, é possível realizar tarefas cotidianas com maior independência e conforto.
Quais são os melhores alimentos para pacientes com esclerose múltipla?
Uma alimentação equilibrada desempenha um papel fundamental na gestão dos sintomas da esclerose múltipla. Alguns estudos sugerem que uma dieta rica em antioxidantes, como frutas e vegetais, pode ajudar a reduzir a inflamação e proteger as células nervosas. Ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes como salmão e sardinha, também são benéficos para a saúde cerebral.
Por outro lado, Dayse Ketren Souza também orienta evitar alimentos inflamatórios, bem como açúcar refinado e gorduras saturadas, pode minimizar o risco de exacerbações dos sintomas. A hidratação adequada também é essencial, pois a desidratação pode aumentar a fadiga e os sintomas neurológicos. Ademais, consultar um nutricionista especializado é uma ótima maneira de garantir que a alimentação esteja alinhada com as necessidades individuais.
Como o exercício físico pode melhorar a qualidade de vida na esclerose múltipla?
Embora a esclerose múltipla possa causar dificuldades motoras, o exercício físico regular é uma das melhores maneiras de melhorar a qualidade de vida. Atividades de baixo impacto, como caminhada, natação ou yoga, ajudam a melhorar a mobilidade, aumentar a força muscular e reduzir o risco de complicações, como perda de equilíbrio. Além disso, o exercício libera endorfinas, que podem aliviar sintomas como depressão e ansiedade.
É importante começar de forma gradual, respeitando os limites do corpo e evitando esforços excessivos que possam causar fadiga. A Dra. Dayse Ketren Souza também reforça a importância de trabalhar com um fisioterapeuta pode ser útil para desenvolver um plano de exercícios personalizado. Dessa maneira, com o tempo, os pacientes podem perceber melhorias na função física e uma sensação geral de bem-estar.
A importância do suporte emocional na jornada com esclerose múltipla
Viver com esclerose múltipla exige mais do que apenas cuidar do corpo; o suporte emocional é essencial para a qualidade de vida. Por isso, a Dra. Dayse Ketren Souza ressalta a importância de manter uma rede de apoio, seja por meio de familiares, amigos ou grupos de suporte, é fundamental para lidar com os altos e baixos da doença. A terapia psicológica também pode ser um recurso valioso, ajudando a lidar com o impacto emocional do diagnóstico e promovendo resiliência.
Além disso, Dayse Ketren Souza também reforça que a aceitação da doença e o foco nas estratégias de adaptação são essenciais para manter uma mentalidade positiva. Dessa forma, com as abordagens certas, é possível viver bem com esclerose múltipla, maximizando a saúde física e emocional, e permitindo que os pacientes vivam de maneira plena e satisfatória.
Autor: Khasmogomed Rushisvili
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Perícia Digital