Planejamento tributário inteligente: reduza custos e riscos sem sair da lei

Khasmogomed Rushisvili
By Khasmogomed Rushisvili 5 Min Read
Guilherme Guitte Concato mostra como um bom planejamento tributário garante economia e segurança jurídica.

Planejamento Tributário Inteligente é a chave para reduzir custos e riscos com segurança jurídica; de acordo com Guilherme Guitte Concato, a estratégia começa ao mapear obrigações e identificar oportunidades lícitas. Em vez de decisões isoladas, a empresa integra finanças, operações e jurídico para ler o cenário completo. Assim, escolhas sobre regime, cadeia de suprimentos e precificação passam a considerar impactos fiscais reais. O resultado é previsibilidade de caixa, menor exposição a autuações e ganhos competitivos. 

Além disso, o negócio fortalece governança e reputação, demonstrando conformidade em auditorias internas e externas. Por fim, o plano vira rotina, com metas, indicadores e revisões periódicas. Saiba mais a seguir:

Planejamento tributário inteligente: diagnóstico fiscal que enxerga o todo

O ponto de partida é um diagnóstico que inventaria tributos, obrigações acessórias e riscos por unidade de negócio. A análise considera NCM, CFOP, CNAE, incidências de ICMS, ISS, PIS/COFINS e IRPJ/CSLL, além de benefícios setoriais e créditos admitidos. Ao cruzar dados contábeis, fiscais e operacionais, emergem discrepâncias de cadastro, exceções não mapeadas e oportunidades de elisão lícita. Esse “raio-X” permite simular cenários com margens, volumes e sazonalidades distintas. 

Conforme explica Guilherme Guitte Concato, um bom diagnóstico combina técnica e pragmatismo: resolve o crítico sem paralisar rotinas. Para isso, cria-se um calendário de entregas com responsáveis claros, prazos factíveis e critérios de aceite. Métricas como economia mensal, redução de contingências e tempo de resposta orientam a priorização. Além do mapa de riscos, é essencial um guia de documentação que padronize evidências e suporte fiscal. 

Escolhas de regime e desenho de operações

A seleção entre Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real precisa considerar margens, créditos, obrigações acessórias e riscos regionais. Segundo Guilherme Guitte Concato, a decisão vai além da alíquota nominal: envolve cadeia de valor, perfil de clientes, mix de produtos e incidências monofásicas ou por substituição tributária. Em operações interestaduais, a topologia logística influencia ICMS e benefícios locais, exigindo cautela para evitar distorções. 

Reduzir custos sem comprometer a conformidade fiscal é o segredo do sucesso empresarial, ressalta Guilherme Guitte Concato.
Reduzir custos sem comprometer a conformidade fiscal é o segredo do sucesso empresarial, ressalta Guilherme Guitte Concato.

Essas escolhas refletem no preço, no fluxo de caixa e no compliance diário. Uma engenharia tributária madura testa hipóteses com sensibilidade de volume, câmbio e incentivos, validando premissas contábeis e operacionais. Contratos com cláusulas tributárias claras reduzem disputas com parceiros e distribuem responsabilidades por documentos e retenções. A automação do SPED, EFD-Contribuições e demais declarações diminui erros e libera tempo para análise. 

Gestão de riscos, créditos e contencioso

A gestão de riscos estabelece matriz por probabilidade e impacto, com planos de resposta e limites de apetite definidos pela diretoria. Procedimentos de primeiro nível previnem falhas simples: revisão de notas, conferência de alíquotas, bloqueio de NCMs críticos e reconciliações periódicas. Em segundo nível, auditorias internas avaliam aderência, testam amostras e medem eficácia dos controles. Quando necessário, pareceres técnicos sustentam posições e orientam a documentação probatória. 

Ademais, como destaca Guilherme Guitte Concato, a recuperação de créditos precisa de governança para evitar surpresas futuras. Levantamentos robustos quantificam saldos de ICMS, créditos de PIS/COFINS não cumulativos e ajustes decorrentes de bases de cálculo. Procedimentos registram premissas, fontes e evidências, viabilizando auditorias e defesas. Controles de prescrição e homologação garantem timing adequado para retificações e compensações. Ferramentas analíticas avançadas permitem cruzar dados em larga escala.

Em resumo, para Guilherme Guitte Concato, Planejamento Tributário Inteligente não é um evento, mas um processo que combina método, dados e disciplina operacional. Empresas que estruturam diagnóstico, escolhem o regime com base em cenários e mantêm uma gestão de riscos ativa colhem economia sustentável. Além dos ganhos financeiros, cresce a confiança de auditores, investidores e parceiros, favorecendo crédito e expansão. Para começar, defina responsáveis, mapeie obrigações e priorize ações por impacto.

Autor: Khasmogomed Rushisvili

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