A presença cada vez maior da tecnologia no cotidiano escolar levanta questões importantes sobre seus impactos na saúde emocional dos estudantes. Em Venâncio Aires, o terapeuta emocional Gilnei Eduardo Renz, de 42 anos, está promovendo um projeto inovador que propõe debater justamente essa relação nas instituições de ensino do município. A iniciativa surge em um momento oportuno, em que pais, professores e profissionais da saúde se preocupam com o aumento de casos de ansiedade, estresse e isolamento social entre crianças e adolescentes.
O projeto traz para dentro das salas de aula uma reflexão necessária sobre como o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode interferir no bem-estar psicológico dos alunos. Embora a tecnologia tenha facilitado o acesso à informação e a métodos modernos de aprendizagem, ela também contribuiu para o aumento do tempo de tela, da exposição a conteúdos inadequados e da diminuição das interações presenciais. Isso afeta diretamente o desenvolvimento emocional de jovens em fase de formação.
A proposta liderada por Gilnei Eduardo Renz busca aproximar o debate entre educadores, alunos e famílias, a fim de criar estratégias para um uso mais consciente da tecnologia. Ele realiza palestras e rodas de conversa com os estudantes, promovendo o diálogo sobre os sentimentos que surgem a partir das experiências digitais. São momentos que incentivam a escuta, a empatia e a construção de vínculos mais saudáveis entre os participantes da comunidade escolar.
Um dos pontos centrais desse trabalho é mostrar que a tecnologia não é uma vilã
Você disse:
foque no debate
O ChatGPT disse:
Quando a Escola Vira Espaço de Diálogo: O Debate entre Tecnologia e Saúde Mental Ganha Voz
Nas escolas de Venâncio Aires, um projeto vem chamando a atenção pela proposta de ir além da simples orientação sobre o uso da tecnologia: ele promove o debate como ferramenta principal para transformar a forma como estudantes, professores e famílias lidam com os desafios da vida digital. Liderado pelo terapeuta emocional Gilnei Eduardo Renz, de 42 anos, o projeto propõe discussões abertas sobre o impacto das tecnologias na saúde mental, criando um ambiente onde o diálogo se torna parte essencial do processo educativo.
Ao estimular o debate dentro das escolas, o projeto rompe com a lógica tradicional de apenas proibir ou limitar o uso de aparelhos eletrônicos. Em vez disso, busca ouvir os estudantes, compreender suas rotinas digitais e dar espaço para que compartilhem como se sentem diante da constante exposição às redes sociais, jogos online e outras plataformas. É uma abordagem que reconhece o protagonismo dos jovens em suas próprias histórias e oferece ferramentas para que eles mesmos analisem seus hábitos e façam escolhas mais saudáveis.
As rodas de conversa propostas por Gilnei Eduardo Renz se tornaram momentos esperados nas escolas, pois abrem caminhos para um tipo de diálogo que raramente acontece no ambiente escolar: o que considera as emoções dos alunos e valida suas experiências. Nessas trocas, os estudantes têm liberdade para falar sobre ansiedade, comparação social, dependência digital e até mesmo sobre como o excesso de estímulos tecnológicos pode afetar o sono e o rendimento escolar. O terapeuta atua como mediador, facilitando a construção de um espaço seguro e acolhedor.
Além disso, o projeto propõe o envolvimento direto dos professores e pais nos debates. A ideia é que o ambiente de diálogo ultrapasse os muros da escola e passe a fazer parte do cotidiano das famílias. Ao discutir o tema de forma coletiva, é possível alinhar estratégias e criar uma cultura de cuidado que não se baseia em regras rígidas, mas sim em compreensão mútua e responsabilidade compartilhada. Todos passam a fazer parte da construção de uma convivência digital mais equilibrada e empática.
Outro aspecto importante desse debate promovido nas escolas é a valorização do pensamento crítico. Os alunos não apenas compartilham suas vivências, mas também são incentivados a refletir sobre os efeitos de suas escolhas e os conteúdos que consomem. Eles aprendem a questionar o que está por trás de um vídeo viral, a identificar sinais de manipulação emocional em certos aplicativos e a perceber quando o uso da tecnologia começa a prejudicar suas relações interpessoais. É um processo educativo que fortalece o senso de autonomia e responsabilidade.
O debate liderado por Gilnei Eduardo Renz também tem como foco a prevenção. Ao conversar com os estudantes antes que problemas emocionais se agravem, a escola se antecipa a quadros mais sérios de saúde mental. Isso contribui para um ambiente mais saudável, onde os jovens se sentem ouvidos e apoiados. O simples fato de saber que têm espaço para falar sobre o que sentem já gera um impacto positivo, promovendo autoestima e diminuindo o sentimento de isolamento.
Esse tipo de iniciativa também reforça o papel da escola como um lugar de formação integral. Mais do que ensinar conteúdos curriculares, a instituição precisa formar cidadãos conscientes, capazes de lidar com os desafios do mundo contemporâneo. E, nesse contexto, o debate sobre tecnologia e saúde mental é urgente. Ignorar essa discussão é fechar os olhos para uma realidade que já faz parte da vida dos estudantes e que, sem o devido cuidado, pode comprometer seu desenvolvimento emocional e social.
Em síntese, o projeto implantado nas escolas de Venâncio Aires mostra como o debate pode ser uma poderosa ferramenta de transformação. Quando estudantes, educadores e famílias se reúnem para falar abertamente sobre os impactos da vida digital, surgem oportunidades reais de mudança. Mais do que impor limites, é preciso ouvir, compreender e construir juntos novos caminhos para o uso consciente da tecnologia — sempre com a saúde mental como prioridade. Você gostaria de adaptar esse modelo para alguma escola ou rede de ensino específica?
Autor : Khasmogomed Rushisvili