Nesta sexta-feira (11), as famílias de Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa, jovens vítimas de um trágico acidente em São Caetano do Sul, tomaram uma decisão simbólica de sepultá-las lado a lado. O gesto reflete a amizade profunda que as unia, marcada pela proximidade e companheirismo. As duas jovens, de apenas 18 anos, foram atropeladas na noite de quarta-feira (9) enquanto atravessavam a rua. A comunidade local foi abalada pela perda e pela violência do acidente, que trouxe à tona questões sobre segurança no trânsito e a necessidade de maior conscientização.
O atropelamento ocorreu em um trecho movimentado da cidade, quando um motorista, em alta velocidade, perdeu o controle do veículo. Ele, que já possuía um histórico de infrações, causou a morte das duas jovens instantaneamente. A comoção na cidade foi imediata, com amigos e familiares organizando um momento de lembrança e apoio. O sepultamento, marcado por grande emoção, refletiu a dor pela perda de vidas tão jovens, mas também a celebração da amizade que as unia.
O acidente em São Caetano gerou um clamor por mudanças. O trânsito da cidade, frequentemente congestionado, precisa de medidas urgentes para garantir a segurança dos pedestres. Além disso, a tragédia trouxe à tona a importância de se conscientizar sobre os perigos da velocidade e do desrespeito às regras de trânsito. As famílias, apesar da dor, pediram que a memória de Isabela e Isabelli seja um símbolo de luta por mais segurança nas ruas.
Neste cenário de dor, a cidade de São Caetano se uniu para prestar as últimas homenagens às jovens. O sepultamento delas lado a lado representou não apenas uma despedida, mas também um tributo à amizade que ultrapassou a vida. A comunidade permanece marcada por essa perda, mas também esperançosa de que as lições deixadas por essas vidas curtas possam transformar a realidade local, prevenindo outras tragédias semelhantes.
Autor: Khasmogomed Rushisvili